IV CAPÍTULOS
FUNDAÇÃO CARMONA E COSTA
22-10-2024 > 01-02-2025
FUNDAÇÃO CARMONA E COSTA
22-10-2024 > 01-02-2025
A exposição IV Capítulos parte de um convite a Hugo Cubo, Bárbara Faden, Laura Caetano e India Mello, que produziram obras especialmente para esta ocasião, compondo uma narrativa visual que reflecte sobre a sua identidade e o seu legado enquanto artistas. A ideia de capítulo surgiu como analogia para a organização do espaço original da galeria e o facto de cada artista ter desenvolvido o seu projecto individual em cada uma das salas:
1. Banda desenhada - um ensaio sobre a linha pura monocromática e a simplicidade do desenho do corpo;
2. Fábula - o vislumbre de um tesouro subaquático que gira entre linhas abstractas e grãos de
areia;
3. Relatório arqueológico - uma visita a fragmentos de um fresco que revela diferentes
paisagens anacrónicas;
4. Sonho - um encontro com sombras vivas de memórias encapsuladas no material efémero.
Quando observados em conjunto, reconhecem-se referências conceptuais e visuais comuns queprojetam os interesses e as inspirações destes artistas. Com efeito, as suas experiências singulares,quando enquadradas nas múltiplas redes relacionais de carácter pessoal-profissional, acabam porrevelar uma convergência, não só entre elas, mas com o contexto artístico que partilhamos.
Como curadora dedico-me a uma reflexão sobre o papel das redes informais na arte: ligaçõesinterpessoais que moldam consideravelmente os percursos artísticos, mas que não são reconhecidoscomo relevantes para o estudo da arte ou da sua história e, por essa razão, também não seencontram documentadas. É através de um arquivo imaginado e da procura sobre uma nova formade pensar a História da Arte, que os laços relacionais, conscientes ou acidentais, surgem comoelementos essenciais da evolução contínua da arte.
A exposição faz parte das infinitas ramificações que ocorreram a partir do momento (vago) em queconheci os membros deste grupo, entre 2018 e 2020, e da nossa – ou de outra pessoa – memóriafutura deste período. Simbolicamente, IV Capítulos é também uma referência à sua própriaparticipação no “Livro da História” mais alargado, marcando a primeira estreia institucional dosartistas no mesmo. Não se trata de um ponto de partida ou de uma conclusão, mas antes de ummomento num continuum mais vasto, que capta a forma como os artistas e as ideias se ligam atravésdos contextos proporcionados pelo carácter relacional da arte.
Numa subversão das linhas cronológicas e estruturadas da História da Arte tradicional, estaexposição escolhe a fluidez das ficções literárias, que transcendem as fronteiras do tempo e do estilonuma transformação de momentos informais em História. Ao registar os processos criativos destesartistas, a exposição tece as suas expressões individuais numa narrativa partilhada, que permaneceaberta e em constante evolução.
Artigo UMBIGO
Artigo Expresso
1. Banda desenhada - um ensaio sobre a linha pura monocromática e a simplicidade do desenho do corpo;
2. Fábula - o vislumbre de um tesouro subaquático que gira entre linhas abstractas e grãos de
areia;
3. Relatório arqueológico - uma visita a fragmentos de um fresco que revela diferentes
paisagens anacrónicas;
4. Sonho - um encontro com sombras vivas de memórias encapsuladas no material efémero.
Quando observados em conjunto, reconhecem-se referências conceptuais e visuais comuns queprojetam os interesses e as inspirações destes artistas. Com efeito, as suas experiências singulares,quando enquadradas nas múltiplas redes relacionais de carácter pessoal-profissional, acabam porrevelar uma convergência, não só entre elas, mas com o contexto artístico que partilhamos.
Como curadora dedico-me a uma reflexão sobre o papel das redes informais na arte: ligaçõesinterpessoais que moldam consideravelmente os percursos artísticos, mas que não são reconhecidoscomo relevantes para o estudo da arte ou da sua história e, por essa razão, também não seencontram documentadas. É através de um arquivo imaginado e da procura sobre uma nova formade pensar a História da Arte, que os laços relacionais, conscientes ou acidentais, surgem comoelementos essenciais da evolução contínua da arte.
A exposição faz parte das infinitas ramificações que ocorreram a partir do momento (vago) em queconheci os membros deste grupo, entre 2018 e 2020, e da nossa – ou de outra pessoa – memóriafutura deste período. Simbolicamente, IV Capítulos é também uma referência à sua própriaparticipação no “Livro da História” mais alargado, marcando a primeira estreia institucional dosartistas no mesmo. Não se trata de um ponto de partida ou de uma conclusão, mas antes de ummomento num continuum mais vasto, que capta a forma como os artistas e as ideias se ligam atravésdos contextos proporcionados pelo carácter relacional da arte.
Numa subversão das linhas cronológicas e estruturadas da História da Arte tradicional, estaexposição escolhe a fluidez das ficções literárias, que transcendem as fronteiras do tempo e do estilonuma transformação de momentos informais em História. Ao registar os processos criativos destesartistas, a exposição tece as suas expressões individuais numa narrativa partilhada, que permaneceaberta e em constante evolução.
Artigo UMBIGO
Artigo Expresso